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Vou-me embora pra Pasárgada

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O poema  Vou-me embora pra Pasárgada , de Manuel Bandeira, foi publicado no livro  Libertinagem  (1930) e é considerado uma obra modernista. Os versos giram em torno de um sujeito que pretende encontrar um refúgio em Pasárgada, uma espécie de paraíso perdido, para escapar da sua realidade. A cidade de Pasárgada de fato existiu, tendo sido a capital do Primeiro Império Persa. Quando tinha 16 anos, Bandeira ouviu pela primeira vez um relato sobre a cidade e imaginou que ela poderia ser a representação de um lugar maravilhoso. O poeta guardou a imagem durante anos na sua memória até criar o famoso poema onde faz referência a ela. Vou-me embora pra Pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconsequente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da