Folia com livros

É Carnaval e para você, que assim como eu, vai curtir o bloquinho dos que não foram! Nada melhor do que entrar no clima e ler livros com a temática Carnavalesca. Para isso, separei cinco livros que tem como plano de fundo o Carnaval. Vamos conferir?

1. País do Carnaval - Esse é o primeiro romance escrito pelo consagrado escritor baiano - Jorge Amado. O livro conta a história de um brasileiro educado na Europa que retorna ao Brasil e contesta a cultura popular brasileira, sobretudo o Carnal. Na época do lançamento o livro foi considerado subversivo e queimado em praça pública pela ditadura em 1937. 

2. Dona Flor e seus dois maridos - É em um domingo de Carnaval que essa narrativa de Jorge Amado começa. O malandro Vadinho cai morto em meio a uma roda de samba, para sofrimento de sua mulher Dona Flor. Um ano depois ela casasse novamente com o farmacêutico Teodoro Madureira que é o oposto do seu antigo marido, é quando o fantasma de Vadinho aparece. Vale a pena conferir mais esse romance de Jorge Amado todo ambientado em Salvador.

3. Orfeu da Conceição - Peça musical de Vinícius de Moraes faz uma releitura do drama da mitologia grega de "Orfeu e Eurídice" transposto a realidade das favelas cariocas. E conta a história de amor com final trágico entre Orfeu e sua amada Eurídice em plena semana de Carnaval. A obra ainda marca o encontro artístico do autor Vinícius de Moraes com Antonio Carlos Jobim que musicou todo espetáculo. Bacana, né?

4. O canto da Sereia - Primeiro romance de Nelson Motta gira em torno do investigador Agostinho Matoso, que tenta desvendar os mistérios que envolveu o assassinato de Sereia Maria de Oliveira, musa do Carnaval baiano no auge da carreira. A cantora é morta a tiros em cima do trio elétrico na terça-feira de Carnaval. Esse livro tornou-se uma minissérie em 2013 transmitida pela Rede Globo.

5. O jovem Noel Rosa - Esse é para quem gosta de uma boa biografia, neste livro o escrito Guca Domênico narra os anos de formação e as passagens mais importantes da breve trajetória do sambista Noel Rosa o "filósofo do samba" que morreu aos vinte e seis anos de idade vítima de tuberculose.

Afinal como diz José Lins do Rego: "Carnaval é força do povo, é arranco do temperamento, é criação coletiva".