Agatha Christie - Os cinco melhores livros

No mês de aniversário da rainha do crime a #taglivros listou os dez melhores livros da autora. Se estivesse viva Agatha Christie completaria 130 anos no último dia 15 de setembro. Da para acreditar? A mais de cem anos atrás nascia no Reino Unido uma das principais autoras de romances policiais de todos os tempos. 

Por isso, hoje vim trazer para vocês uma lista com os cinco melhores livros da rainha do crime – Agatha Christie. Vamos conferir:


5 – Os crimes ABC (1936)

Ao receber uma carta desafiando-o a solucionar um crime iminente, Hercule Poirot sabe que talvez seja apenas uma brincadeira de mau gosto, mas ainda assim teme pelo pior. E não perde por esperar: na data e no local indicados, o assassinato de fato acontece, e ele recorre ao capitão Hastings e ao inspetor-chefe Japp para juntos investigarem o caso.

As peças do quebra-cabeça começam a se encaixar com a chegada de uma nova carta e a ocorrência de um novo homicídio: o remetente identifica-se apenas como ABC, e suas vítimas parecem seguir uma rígida ordem alfabética? Alice Ascher em Andover, Betty Barnard em Bexhill... Mas o que Poirot pode fazer para capturar esse serial killer, quando seus alvos possuem tão pouco em comum?

4 – Morte no Nilo (1937)

"Morte no Nilo" é um dos mais célebres romances de Agatha Christie e um dos mais famosos mistérios protagonizados por Hercule Poirot. A própria autora afirma no prólogo: "é um de meus melhores livros sobre 'viagens internacionais'". Inspirado em uma de suas estadias no Egito, conta a história de Linnet Ridgeway, uma jovem que parece ter tudo: beleza, dinheiro, inteligência e talento para os negócios. Mas, ao partir com seu noivo, Simon Doyle, para um cruzeiro exótico no rio Nilo, ela descobre que também tem... inimigos. Quando um crime é cometido a bordo, a suspeita recai sobre a ex-namorada de Simon. O álibi da moça, porém, é incontestável. O mistério parece insolúvel até que Hercule Poirot, de férias no mesmo navio, intervém de maneira a mudar totalmente o rumo da história...


3 – O assassinato de Roger Ackroyd (1926)

Em uma noite de setembro, o milionário Roger Ackroyd é encontrado morto, esfaqueado com uma adaga tunisiana – objeto raro de sua coleção particular – no quarto da mansão Fernly Park na pacata vila de King’s Abbott. A morte do fidalgo industrial é a terceira de uma misteriosa sequência de crimes, iniciada com a de Ashley Ferrars, que pode ter sido causada ou por uma ingestão acidental de soníferos ou envenenamento articulado por sua esposa – esta, aliás, completa a sequência de mortes, num provável suicídio. Os três crimes em série chamam a atenção da velha Caroline Sheppard, irmã do dr. Sheppard, médico da cidade e narrador da história. Suspeitando de que haja uma relação entre as mortes, dada a proximidade de miss Ferrars com o também viúvo Roger Ackroyd, Caroline pede a ajuda do então aposentado detetive belga Hercule Poirot, que passava suas merecidas férias na vila. Ameaças, chantagens, vícios, heranças, obsessões amorosas e uma carta reveladora deixada por miss Ferrars compõem o cenário desta surpreendente trama, cujo transcorrer elenca novos suspeitos a todo instante, exigindo a habitual perspicácia do detetive Poirot em seu retorno ao mundo das investigações. O assassinato de Roger Ackroyd é um dos mais famosos romances policiais da rainha do crime.


2 – Assassinato no Expresso do Oriente (1934)

Em meio a uma viagem, Hercule Poirot é surpreendido por um telegrama solicitando seu retorno a Londres. Então, o famoso detetive belga embarca no Expresso do Oriente, que está inesperadamente cheio para aquela época do ano. Pouco tempo após a meia-noite, o excesso de neve nos trilhos obriga o trem a parar. Na manhã seguinte, o corpo de um dos passageiros é encontrado, golpeado por múltiplas facadas. Com os passageiros isolados por conta da neve, e tendo um assassino entre eles, a única solução é que Poirot inicie uma investigação para descobrir quem é o criminoso ― antes que se faça mais uma vítima.


1 – E não sobrou nenhum (1939)

Uma ilha misteriosa, um poema infantil, dez soldadinhos de porcelana e muito suspense são os ingredientes com que Agatha Christie constrói seu romance mais importante. Na ilha do Soldado, antiga propriedade de um milionário norte-americano, dez pessoas sem nenhuma ligação aparente são confrontadas por uma voz misteriosa com fatos marcantes de seus passados. Convidados pelo misterioso mr. Owen, nenhum dos presentes tem muita certeza de por que estão ali, a despeito de conjecturas pouco convincentes que os leva a crer que passariam um agradável período de descanso em mordomia. Entretanto, já na primeira noite, o mistério e o suspense se abatem sobre eles e, num instante, todos são suspeitos, todos são vítimas e todos são culpados. É neste clima de tensão e desconforto que as mortes inexplicáveis começam e, sem comunicação com o continente devido a uma forte tempestade, a estadia transforma-se em um pesadelo. Todos se perguntam: quem é o misterioso anfitrião, mr. Owen? Existe mais alguém na ilha? O assassino pode ser um dos convidados? Que mente ardilosa teria preparado um crime tão complexo? E, sobretudo, por quê? São essas e outras perguntas que o leitor será desafiado a resolver neste fabuloso romance de Agatha Christie, que envolve os espíritos mais perspicazes num complexo emaranhado de situações, lembranças e acusações na busca deste sagaz assassino. Medo, confinamento e angústia: que o leitor descubra por si mesmo porque E não sobrou nenhum foi eleito o melhor romance policial de todos os tempos.


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